ATENÇÃO !!! Prazo Prorrogado !!!

Para os atrasados !!!

Atenção !!! Atenção !!!

O prazo para escrever o término do conto foi prorrogado até sexta-feira (07/05).

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Não perca tempo !!!

Ainda dá tempo !!!


Este espaço possui como objetivo desafiar a criatividade por meio de projetos literários abordados em sala de aula. Assim, aqui será a extensão de uma produção textual já iniciada e interpretada em conjunto: uma parceria nossa.

E já que vocês estão aqui na Internet (e em boa parte fazendo nada de muito produtivo, como cultivando a fazendinha, vendo algum vídeo no youtube ou se atualizando sobre as últimas fofocas dos artistas e dos amigos), por que não aproveitarmos essa oportunidade para construírmos algo realmente significativo e que no futuro nos renderá algumas surpresas? Hein?

Entre nesse jogo e não se esqueça de aqui quem conta um conto, aumenta dois pontos (e na média... hehehe)


PRINCIPAIS INSTRUÇÕES

A partir da leitura do conto escolhido para o seu ano (no caso dos alunos do Ensino Fundamental) ou para sua série (no caso dos alunos do Ensino Médio, serão recomendadas algumas dicas para a construção de seu texto.


São elas:

- Em cada conto, há a presença de personagens, cenário e noção do aspecto tempo, por isso, respeite essas informações no momento de criação. De nada adianta matar todos ou provocar um terremoto e terminar o conto sem uma abordagem criada por vocês.

- Lembrem-se de que vocês estão finalizando cada conto, por isso, criatividade é muito bem-vinda. Porém, não se esqueçam de manter o texto coerente respeitando a uma lógica mínima.

- Com relação ao espaço, procurem organizar as ideias em aproximadamente dois parágrafos (entre 10 e 20 linhas.)

- Já com relação à escrita, aqui tudo é válido. Pode abreviar, usar gírias, criar palavras, etc etc etc. Mas não se esqueçam de que as informações citadas têm de estar claras para nós leitores.

- Ao final de seu texto, não se esqueçam de colocar o nome completo, número e turma. Pois, os artistas precisam ser identificados e reconhecidos.

- Os textos deverão ser postados até 05 de maio de 2010.

- Se houver alguma dúvida, me procurem e conversamos, ok?

Boa Viagem !
Éfegê

segunda-feira, 8 de março de 2010

A MOÇA TECELÃ - Marina Colasanti (Aos alunos da 2ª série - E.M.)


Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.

Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear. (...)

29 comentários:

  1. E então, resolveu deixar sua máquina de tecer de lado e começou a fazer o que desejava, desmanchar todo aquele lindo castelo que havia feito para ela e seu marido e como se cada vez que desmanchava aqueles lindos tecidos fossem restaurando sua felicidade, e quando a manhã chegou apenas sobrou a moça em sua simples casa com uma máquina de tear que nunca mais voltou a funcionar. Ela não tinha tentado fazer outras coisas pelo fato da matéria-prima daquele lindo tecido simplesmente não existir mais, aquela lã que ela tanto procurava mas que havia sumido de todos os locais onde guardava.

    Nome:Yago Ferreira e Silva
    Turma:B
    Série:2ªE.M

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  2. Alana Ferreira 2ºA3 de abril de 2010 às 10:15

    ...sentou-se ao tear, começou a tecer um lindo cavalheiro que iria tira-la dali, leva-la a sua antiga casa e deixa-la sozinha novamente. Onde iria retomar sua antiga vida e voltar a tecer o seu sol e sua noite.

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  3. Isabella Cristóvão - 2ª série A - EM5 de abril de 2010 às 16:07

    " Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
    Pensando em destecer toda aquela tristeza, ela percebeu que poderia fazer melhor se tecesse alegria. Escolheu a mais bela, mais clara, e radiante linha e pôs-se a tecer com esmero um lindo dia, e aos poucos se via surgindo os primeiros raios de sol, e com eles, os primeiros pássaros, a primeira brisa, que ocupavam o vazio do palácio e do seu peito.
    O marido despertou e questionou o que fazia a mulher. Sorrindo, ela tecia agora em uma linha grossa e macia, de cor encarnada viva, escalarte. Ao tecer seu marido, ela, preocupada em atingir fisicamente o ideal, esquecera do principal, e sem permitir que o marido tivesse tempo para fugir, emendou o que havia tecido em seu tórax.
    E agora, ao lado dele, eles teciam uma nova vida."

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  4. Evelise Antonio 2ª série A2 de maio de 2010 às 14:42

    Teceu, escolhendo os fios mais belos que encontrou ao pé de sua lançadeira inclusive os de cores quentes e principalmente o dourado, fazendo alguns ajustes no antigo desenho do companheiro após desfazer toda a tecelagem posterior a ele. Tecer era tudo que fazia. Tecer era tudo que queria fazer.
    Pela manhã, o seu marido acordou com uma sensação antiga que já não sentira desde que descobriu o poder do tear; correu até o quarto mais alto da mais alta torre onde se encontrava a sua esposa, adormecida de tanto cansaço devido ao trabalho de um dia inteiro.
    Ao olhar o desenho percebeu que do lado esquerdo se seu peito, ela havia tecido as palavras amor e humildade com uma textura que não deixava dúvidas quanto a intensidade implantada nelas; Com um sorriso no rosto entendeu o porque daquela sensação no início daquela linda manhã, que muito se assemelhava a única tecelagem feita após ao seu novo desenho. Acordou a mulher com um beijo apaixonado, falando em seguida, ao pé de sua orelha, que havia se esquecido que a chave da harmonia daquela tecelagem estava na humildade, e com mais um beijo, já nesta mais demorado, agradeceu por ela não ter esquecido.

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  5. Então a moça desteceu os quartos, os cavalos, enfim, todo o palácio. Depois começou a tecer o que ela queria na vida; teceu os filhos, duas meninas e dois meninos, a casa do modo que sempre desejara, o riacho para que as crianças pudessem se banhar, ou seja, teceu os sonhos os quais ela sonhava. Ao acordar e ver que tudo estava diferente, o marido exclamou furiosamente:

    —— O que aconteceu? O que você fez? Refaça o que fez e deixe como estava antes!

    Ao perceber a negativo do homem, desteceu-o. Ele tentou evitar, mas já era tarde, seu fim estava decretado. A moça então decidiu criar os filhos sozinhas, mas ao pensar neles crescendo sem um pai, mudou de ideia. Então, teceu um marido novamente, mas diferentemente do que fizera antes, pegou uma linha vermelha e lhe fez um coração, pegou uma linha branca e lhe fez um cérebro. Pronto, estava feito o marido ideal.

    Então, passou a viver como queria, esquecendo da vida solitária que levava.

    Gabriel da Silva Martins Loureiro
    2º ano A. nº 05

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  6. E logo começou a bordar seu novo mundo. Começou bordando sua nova casa, os móveis e um belo jardim, tudo o que tinha antes. Era simples, mas pelo menos ela teria certeza que, mesmo sem luxo e sem seu próprio marido, voltaria a ser feliz.

    Depois de re-criar seu mundo, a moça tratou de desfazer aquele mundo que estava vivendo com o seu marido, pois tudo aquilo que havia construido à pedido de seu marido era mais do que eles precisavam. Com isso o palácio e tudo que havia dentro, menos a tecelã e o seu tear, foram desaparecendo, inclusive o marido, dando lugar a casa e todas as coisas novas que a moça havia criado. As vezes a moça voltava a sentir falta de uma companhia, mas se fosse para ficar com uma pessoa que mais exige do que faz companhia, a moça preferia ficar sozinha.

    Maria Beatriz Delgado de Narvaez -2ºA

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  7. A moça começou a tear o suicidio do marido. Ela no começo gostara de estar ao lado dele, porém nunca deveria ter lhe contado do tapete. Sem o marido mais em sua vida, a moça tecelã voltou a tecer seu sol, sua noite e assim por diante. Estava feliz mesmo sozinha. Mas ainda lhe faltava algo..só não sabia ainda o que era..Era como se fosse incompleta.
    Depois de alguns dias refletindo...viu que lhe faltava realizar um sonho, que era o de ser mãe. Logo começou a tecer seus lindos filhos. A moça ficou radiante ao acabar de tecer uma menina, que deu o nome de claro, e o menino, que deu o nome de João Pedro. Também resolveu tecer outro marido, mas dessa vez não lhe contaria sobre o tapete. A vida da moça estava completa. Era tudo o que ela sempre sonhara para sí.

    Ana Paula Costa Tuma
    2ª Série do Ensino Médio
    turma:B numero:02

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  8. Mariana C. Garrido4 de maio de 2010 às 13:17

    Fechou os olhos e começou a refletir uma saída para sua infelicidade. Pensou cuidadosamente no que realmente queria e chegou a uma conclusão. Temendo que o seu marido acordasse e a impedisse do seu objetivo, começou com muita presteza e a tecer, e tecer e tecer. No auge da noite, sua obra-prima estava pronta. Tinha criado o perfeito refúgio: uma casinha tendo ao fundo uma floresta densa, verde e iluminada. A casa era simples, feita com fios de cores claras e belíssimas. Achou que era o trabalho mais bonito que já fizera e sentiu orgulho da sua criação. Depois de muito tempo, sentiu-se alegre.
    Contudo, seu plano não era tão bom quanto pensava. A saída pensada com pressa que ela escolhera deixava questões pendentes. Logo, surgiu em sua mente uma idéia. Com fios dourados começou a tecer ao marido o destino que ele merecia. Teceu enorme quantidade de ouro dentro do castelo. A quantidade de ouro era equivalente a quantidade de tesouros que o marido almejava. Um pouco antes de o sol raiar, finalizou o seu projeto. Horas depois o marido acordou. Viu-se rodeado por tanto ouro que mal conseguia se locomover. O tesouro obstruía todas as saídas. Percebeu que estava aprisionado pela sua própria ambição. Finalmente, a tecelã teve sua felicidade de volta. Tinha a tranqüilidade e simplicidade da vida que tanto gostava. Então, retornou as suas atividades cotidianas. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.


    Mariana C. Garrido n° 22 2ªsérie A

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  9. um amante, afinal não era só a tristeza que que tomava conta dela, a raiva também lhe consumia, mas não era exatamente do marido e sim pelo fato dela o ter criado.
    Ela teceu um rapagão, moreno, alto, olhos, verdes e musculoso, ao terminar de tecer ela deu intruções ao amante, e logo uma segunda função: "O Ferreiro", afinal nada mais clássico do que trair o marido com o ferreiro.
    Ao amanhecer o marido já acorda lhe dando ordens, a primeira foi que ele desejava uma espada, a mulher retrucou.
    -Agora temos um ferreiro, pedirei isso a ele.
    Ele a olha com um olhar desconfiado e pergunta:-Desde quando temos um ferreiro?-
    -Desde ontem de madrugada-retruca ela.
    Ela se dirige ao dormitório do "ferreiro" e BAM, a primeira traição.
    Mais tarde na janta, o sorriso da moça vai de orelha a orelha, o marido dispara.
    - Porque demorou tanto hoje com o ferreiro?
    - Porque ele eu estava acompanhando o trabalho dele de perto.-respondeu ela.
    Os dias passaram e ela continuava a visitar o "ferreiro", isso se seguiu durante meses, até que o "ferreiro" entendo do que ela é capaz, entende o poder dela de tecer todas as coisas do universo, e tomou a atitude do primeiro homem que ela havia tecido, porém com a chantagem de entregar-lá ao marido.
    E lá se pôs ela a tecer uma casa, um jardin, quadros, mobílias e tesouros, e a tristeza novamente a possuía, ela então com medo de uma nova iniciativa de se livrar da tristeza, aceitou as chantagens do amante, e viveu amargando na carência afetuosa e na tristeza até o último dia de sua vida.

    Nome: Leonardo Antonio dos Santos
    n°:16
    turma:2A

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  10. Logo, a moça passou a tecer algo enorme, maior que tudo que já havia feito. Trabalhou duro, e antes que o marido acordasse, já terminara seu grande projeto: Uma caixa de tamanho imenso. Quando o marido acorda, vê que tudo que sua esposa construíra não estava mais em seu lugar. Só havia uma imensa caixa, onde enfrente a ela, a moça o esperava.
    Foi então que esta indicou-lhe que entrasse na caixa, lá estava tudo que ele sempre quis que ela fizesse. Sem pensar duas vezes, o homem entrou na caixa, que por consequência foi trancada. Depois de se livrar de todos os problemas que haviam surgido, a moça passou a viver longe do tear, agora numa vida normal, porém, feliz.

    JOÃO PAULO GUEIROS SAMÚ (Nº 11) 2º A

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  11. Nome: Sônia Fernandes 2 B

    Dessa vez em vez de começar uma nova costura, a moça foi desfazendo o que já havia tecido. Aos poucos as janelas e as portas foram desparecendo, e logo depois o rosto do seu marido.
    Tudo voltou como era antes, mas mesmo assim a tecelã não estava feliz, ela continuava se sentindo sozinha, mas não tecia um novo marido com medo das suas exigências .

    Um belo dia , cansada da sua vida, a tecelã resolveu parar de tecer, e começou a viver a sua vida de um modo diferente. Alguns dias se passaram e a moça conheceu um rapaz simples e humilde, os dois se apaixonaram e se casaram. Esse homem gostava da tecelã pela pessoa que ela era, e não pelo que ela tinha, os dois tiveram uma vida muito simples, porém feliz.

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  12. Começou então a desfazer o tapete. Desfez o palácio, a casa luxuosa, desfez o marido. A mulher encarou o céu. Suspirou. E se viu sozinha novamente.

    O tempo passava e ela tecia. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

    À espera de um belo dia, enquanto tecia, uma visita a surpreendeu. Um menino triste e miserável que vagava por perto resolveu pedir à mulher um copo de água. O menino era muito bonito mas estava sujo, faminto e mal tratado.

    A mulher logo teceu uma refeição para o rapaz e este tratou de comer tudo, mostrando tremenda gratidão.

    A tecelã percebeu que apesar de vê-la tecer, o menino não pedia nada e ao oferecê-lo algo ele pediu sua companhia.

    A moça ofereceu-lhe abrigo e ele ficou, pois não tinha família, amigos ou rumo.

    O tempo passava e ela tecia, e ele a admirava enquanto conversavam, e riam, e aprendiam um com o outro. E assim se seguiu durante os anos.

    Tecer já não era tudo o que fazia. Tecer já não era tudo o que queria fazer.


    Por: Marina Novellino Valverde - nº 19
    Turma: 2º ano B

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  13. E em sua mente começaram a jorrar memórias desse casamento vazio, no qual seu marido só dava importância às coisas que a jovem podia lhe proporcionar com seu dom de tecer a realidade. Então, movida por um sentimento de indignação e ódio pelo marido, a moça tecelã começou a desfazer a parte do tapete que correspondia a seu cônjuge, para, enfim, livrar-se daquela escravidão. E passou a tecer um reino para si. Demorou dias e dias até que a obra ficasse pronta, tornando-se uma rainha benevolente e muito amada por seu povo, pois, com seus magníficos poderes de fiandeira, nunca deixou seus súditos em situação de miséria.

    Passaram-se anos quando outros reinos próximos tentaram conquistar seu próspero domínio. Tendo ouvido rumores de que a rainha teria poderes mágicos que ela aplicava em seu tear, decidiram destruir a fonte de seu poder, ateando fogo ao palácio. O tapete, as lãs, e até o próprio tear foram consumidos pelas chamas e tornaram-se cinzas, destruindo todo o reino e sua soberana e fazendo toda aquela mágica perder-se para sempre: arrasada pelo fogo, espalhada pelo vento e esquecida pelo tempo.

    Lucas Smilgevicius Silva 2º ano A nº20

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  14. olhou para o mundo q havia construido apartir de meros fios de seda, fios os quais havia posto tanto esforço e passavam a condição de escravos da luxuria.

    Com a agulha em mãos começou a tecer algo gradioso, o qual seu marido não poderia enfrentar, uma outra ela, largou a amarga "ela" em sua cama, confortavel e quente feita das linhas mais macias disponiveis ao seu alcance.

    Pegou então o resto de rolo que lhe sobrará e bordou sua historia, largando ela de mão e começando uma nova, lembrando ela do tempo em que tecer era apenas divertido, agora havia virado um fardo, guardou seu grande fardo de vida dentro de sua velha gaveta e partiu.

    Ao chegar em uma colina distante, pensou em como seria a vida sem tais luxurias e tais amarguras, fez então um manto que a cobrisse pois ela se dava como a razão para o incontrolavel desejo de poder de seu marido, assim que ele descobrisse sua farça a acharia, cobriusse então com uma linha que lhe separararia do tempo no qual residia, a tornando eterna, intangivel, imortal.

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  15. Começou seu trabalho, teando e teando até não poder mais, avançou a noite teando enquanto pensava como seria a vida sem seu marido lhe exigindo cada vez mais.
    Perdida em seus pensamentos e em seu tear não percebeu o amanhecer e que seu marido acabara de acordar gritando:-Mulher cadê o meu desjejum?!?!- E ela obedecia com um sorriso falso na face embora estivesse exausta por dentro e então decidiu:- Darei um final nisso hoje!- A noite cai e seu plano entra em ação emquando ele comia seu jantar preparado com algo mais ele caio desmaiado em cima de seu prato e sem perceber estava morto.Então a tecelã coberta de alegria percebe que sem seu marido não há um propósito em sua vida e comete suicidio no tear.

    José Felipe nº14 2ºAno A

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  16. A moça então, começou a desfazer todo o seu trabalho. Já não aguentava mais ser cobrada por tantos caprichos que lhe consumiam a vontade de viver realmente.Precisava agir rápido, pois tinha somente até o amanhecer para desfazer toda essa trama, inclusive o seu próprio marido, o qual fazia parte dela.
    No entanto, ao apagar completamente tudo, a moça viu tudo desaparecer lentamente, ficando desesperada.E foi a partir desse dia que ela percebeu que não há como prever e antecipar, o correto é deixar acontecer com suspresas e sensações novas a cada instante.
    Juliana Oest- 2º B

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  17. Assim pensando em como fazer tudo aquilo voltar ao normal a mulher fez a sua escolha.No mesmo istante ela começou a tear, depois de algum tempo com o trabalho terminado ela sentiu um grande peso em seus olhos e caiu em um sono profundo.
    Enquanto isso tudo em sua volta desaparecia o marido,o palacio e todos os seus luxos porque o seu ultimo desenho foi com que tudo aquilo fosse um sonho , que tudo que ela ja tinha feito no tear desaparecesse junto com o tear.
    Assim quando a moça acordou não havia mais marido , palacio nada criado por ela e mesmo assim ela sentiu um grande alivio no peito por tudo aquilo ter sido um mero sonho

    Thiago Antonio Ricaldi 2º B nº 27

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  18. ... e começou a tecer. Tecia, tecia e tecia, e quando chegava perto de concluir alguma coisa, desistia. Até que veio a idéia:
    "se quero ficar sozinha, tecerei algo que me ajude nisso."
    A tecelã então pos-se a pensar... o que fazer? Várias idéias vieram a sua cabeça. Tecer um animal selvagem, e soltá-lo no quarto do marido. Tecer uma faca, e ela mesma acabar com o marido. Ou quem sabe tecer um novo homem, que feliz a faria. Mas no fim, a decisão da tecelã foi simples: destecer.
    E durante toda a noite e madrugada, a tecelã desteceu, desteceu e desteceu. O palácio, o as estrebarias, os cavalos, etc...
    De manhã, o seu marido, acorda espantado em sua velha casa antiga com sua mulher, e diz:
    - Que diabos que houve? Onde está o palácio, os meus cavalos e todas as minhas coisas.
    E a tecelã respondeu:
    - Infeliz você me fez, infeliz, lhe farei.
    A tecelã então, desteceu as pernas do marido, e deixou-o impossibilitado de partir, fazendo com que ele vivesse o resto da vida naquela vida simples e sem riqueza, mas que fazia a tecelã tão feliz.
    E então, a tecelã pôs-se a tecer, tecer e tecer...




    Aluno: Leonardo Moog
    No: 17

    e ae FG, tranquilo? isso ae, flw

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  19. E começou a tear. Passou a noite inteira teando.
    Teou tudo que lhe desejava de volta. A pequena casa onde morava, o seu quintal com flores, ela queria a sua humilde vida de volta. Enquanto teava pensavaa em tudo que lhe tinha acontecido, tudo que havia passado e que proporcionara essa tamanha tristeza que estava sentindo. O dia já estava amanhecendo quando terminou de tear e dessa vez não tinha pedido nada além do que sua casinha e sua lançadeira. Essa moça chegou a conclusão de que não adiantaria antecipar a realização de seus sonhos, tudo iria acontecer na hora certa e no lugar certo. E foi aí que, sem seu marido, sem seus cavalos e sem seu palácio luxuoso, a moça seguiu sua vida fazendo o que mais gostava, tear pelo simples prazer de tear.

    Jessica Phyllis N°10
    2° A

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  20. Começou a pensar,tentando achar um modo de voltar a ser feliz,as horas foram passando e a mulher não tinha nenhum resposta.Então começou a tecer algo que sempre ajudou-lhe a sonhar,de repente uma idéia veio em sua mente porque não mudar seu jeito,a forma de agir?!Era algo tão obvio que a moça não perdeu tempo para utilizá-lo.
    No começo no dia seu marido feio com outras exigências,e pela primeira vez ela disse não!Abismado com a resposta queria saber o porquê dessa mudança,a moça com uma olhar de cansaço,mas com um sorriso no rosto disse tudo que até então estava engasgado restando apenas duas opções:trate-a como uma esposa ou some da vida dela.
    Após esta conversa,pensou em como tratava sua esposa e em lagrimas pediu desculpas,a moça emocionada com seu marido aceitou avisando que seria sua ultima chance.Com isso a felicidade da moça estava de volta graça a sua atitude e seu sonho realizado;pois conseguiu a familia como sempre sonhou.

    Nome:Adriano n°1
    TURMA:2A

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  21. Allessandra Assef - 01 / 2ºB5 de maio de 2010 às 17:41

    Começou a pensar em tudo que seria necessário mudar e como foi grande a sua ilusão. Em meio ao arrependimento e a pressa de desfazer sua grande e verdadeira burrada, pegou então seu tear e começou a tecer e destecer a imagem de seu marido, afim de que ele passasse da condição de homem a de criança. Afinal, um filho seria uma companhia melhor do que um marido ganancioso e interesseiro como o seu.
    Desfez todo o palácio, os cofres cheios de moedas, os cavalos e até as estrebarias. Terminado isso, encontrou-se então em sua antiga casa, simples e aconchegante, com a vista da sua janela de um céu ainda escuro. Escolheu suas linhas mais claras e começou a chamar o Sol junto ao jovem menino, que se divertia ao ver a moça tecer. Diante dessa cena ela ia agradecendo ao (ex) marido pela experiência da ilusão.

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  22. e começou a desfazer tudo aquilo que havia construído. Seu marido, seu palácio, todo o luxo foi se desfazendo de pouco em pouco. Até que a mulher voltou aonde tudo havia começado, sozinha tecendo, com seu peixe e seu copo de leite. Feliz, sozinha e satisfeita de poder voltar e ser apenas a moça tecelã.

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  23. Depois de muitos meses de sofrimento e um trabalho escravo que ela exercia pro seu marido, resolveu se vingar, ela resolveu fazer com que ele provasse de sua vingança

    Ela começou a tecer a comia que ele comia, a água que ele bebia, tecia tudo para provocá-lo, não satisfeito ele vou tirar satisfações com ela, mas a tecelã, tomada por uma profunda depressão fora encontrada com uma corda de lã no pescoço e uma cartinha presa ao seu pé que dizia

    " A outra corda é pra você "



    João Pedro Evangelho
    2º ano A
    nº 12

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  24. (...) Refletindo no meio daquela noite estrelada e fria propôs-se a tomar suas próprias decisões, sem deixar que ninguém atrapalhasse sua maneira de ver o mundo e de tear por seu próprio prazer e não por lucro. Então ''bolou'' um belo plano para deixar ''na pele'' do marido o quão bom era fazer tudo que alguém manda.

    No dia seguinte, veio o marido logo de manhã com cara de quem quer alguma coisa.

    -Sonhei que tinhamos muitos filhos, muitas jóias e muita riqueza.

    E lá foi ela pegar os fios amarelos de lucro e lilás de ricas jóias. Apenas não fez os filhos pois apesar do tear os darem a gratidão de ter um não os dariam os seus próprios filhos.

    Ela amava tear porém não podia viver daquela maneira como uma escrava. Sem pensar duas vezes pegou seu fio preto e teou seu braço quebrado para não precisar tear mais por um tempo e fazer com que seu marido o fizesse. Ensinou-lhe todos os truques e dicas. (...)

    Juliana Lima 2ºB

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  25. Juliana Lima 2ºB
    Obs: ignore meu outro texto do comentário pois não o terminei pois pensei que não era pra fazer isso. Enfim está aqui o texto todo:

    (...) Refletindo no meio daquela noite estrelada e fria propôs-se a tomar suas próprias decisões, sem deixar que ninguém atrapalhasse sua maneira de ver o mundo e de tecer por seu próprio prazer e não por lucro. Então ''bolou'' um belo plano para deixar ''na pele'' do marido o quão bom era fazer tudo que alguém manda.

    No dia seguinte, veio o marido logo de manhã com cara de quem quer alguma coisa.

    -Sonhei que tínhamos muitos filhos, muitas jóias e muita riqueza.

    E lá foi ela pegar os fios amarelos de lucro e lilás de ricas jóias. Apenas não fez o filho, pois apesar da máquina de tecer os darem a gratidão de ter um, ela não os daria o seu próprio filho.

    Ela amava tecer, porém não podia viver daquela maneira como uma escrava. Sem pensar duas vezes pegou seu fio preto e teceu seu braço como se estivesse quebrado para não precisar tecer por um tempo e fazer com que seu marido tivesse esse trabalho. O ensinou todos os truques e dicas. Em menos de três dias o marido implorava pela recuperação da mulher, pois o mesmo não o fazia por prazer e sim por ganância então a máquina de tecer não funcionava.

    Como a mulher não podia praticar sua arte e nem o marido conseguia, sua vida começou a ter problemas e não mais tinha o que imaginava. O sol não era mais a mesmo, ela queria a solidão de antigamente, sentia saudade de suas artes e fios coloridos. Mas mesmo assim estava pronta para uma nova vida.

    - Não podemos mais viver assim temos que viver nossa vida sem precisar da ganância e do tecer. Isso não é tudo que tenho e não é tudo que quero fazer - ela disse ao marido. E após uma linda noite de amor com ele descobriu que teriam um filho, o filho que o marido sonhou sem precisar das lançadeiras e dos fios.

    A mulher melhorou de seu braço e tecia apenas por vontade própria, o marido a ajudava a fazer seus tecidos para venda e seu filho lindo, rico de muita saúde não precisou de um palácio e nem de lindos cavalos para estar no meio de amor e felicidade, obtiveram uma vida rica de belezas e saúde por seus merecimentos reais. Viver era tudo que fazia. Viver era tudo que queria fazer.

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  26. (...) e foi desfiando pedaço por pedaço de tudo que havia feito,de todos os caprichos de seu marido. Muito triste estava a moça tecelã, pois tudo que queria era ser feliz, ter ao seu lado um companheiro e construir uma família, porém percebeu que as vezes, nem sempre não ter um amor é tão ruim quanto parece, ser feliz é poder ver o sol todo dia de manhã, é ter tempo para cuidar de si mesma. A linda moça apagou tudo que havia feito em seu tapete e voltou a sua vida simples, porém feliz!

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  27. rodrigo marco 2 b numero:246 de maio de 2010 às 19:06

    A pobre mulher,triste subiu a longa escada até a torre mais alta e começou a pensar.Entao, depois de pensar muito,resolveu que não aguentaria mais as exigencias do marido.ela entao descozeu tudo que o marido pedira. Ele,ao acordar,viu o que ela tinha feito e de imediato saiu de casa.
    A mulher, sozinha de novo, começou a perceber que não precisava de marido nem da companhia de ninguém.Continuou fazendo o que mais gostava que era tecer e começou a tecer viagens,navios e paises distantes e desconhecidos.

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  28. Começou primeiro a tecer uma lâmpada, depois aquele que ficaria dentro dela. Quando terminou levou a lâmpada mágica que tinha feito, deixou ao lado da cama do marido e foi dormir.
    Pela manhã, o marido encontrou a lâmpada, a esfregou e pediu o primeiro desejo. Muito feliz, pediu para que o gênio desse a ele mais dinheiro .Antes do segundo desejo, pediu para mulher que se mudasse dali, dizia que ela demorava muito para realizar as suas exigências e que o gênio era muito mais eficiente. Assim foi feito.
    A tecelã teceu uma casa pra ela e foi morar em outro lugar e voltou para sua vida antiga, sozinha.
    O tempo passou e os desejos do gênio se esgotaram. O marido,tentando ganhar mais dinheiro e poder, começou a perder sua fortuna, assim como a alegria. Depois que estava pobre e sem onde morar foi procurar a tecelã e pedir desculpas.Quando lá chegou, a tecelã não estava. Em cima da mesa ele encontrou um bilhete que dizia:"Estou muito doente, não sei se aguentarei. Sabia que o arrependimento chegaria mas não pude esperar".Vendo que ela não estava,entendeu o que tinha acontecido. O marido, com muita tristeza e remorso, foi até máquina de tear e se desfez. Agora, ele entendia o quanto foi estúpido e como não deu importância ao que tinha.
    Bruna Levy-nº4 2ªB

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  29. Ao sentar-se no tear, ficou a pensar se seria bom não ter mais uma companhia. Como achava o marido muito exigente, decidiu então destecer o marido e criar um novo que não fosse muito exigente. Criou um não tão bonito quanto o outro, mas não deixava de possuir um charme, não andava tão bem vestido mas era atencioso e antes de fazer qualquer exigência, perguntava a moça tecelã se era o que ela queria também.
    Após alguns meses de convivência a moça tecelã viu que ter alguém perfeito para ela não era tão bom quanto parecia. Então decidiu trocar de marido sempre que estivesse enjoada do outro.

    Fernanda Basile n°6 2°b

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